História do Fila Brasileiro "Cão
de Fila" é definido, em português como um cão que agarra a presa e
não larga. Sabe-se que a formação e fixação da raça Fila estão intimamente ligadas às fazendas do Sul de Minas e Triângulo Mineiro, onde estes animais eram empregados no manejo com o gado e na guarda das propriedades rurais. A natureza encarregou-se de selecionar os animais mais fortes, mais rústicos e melhor adaptados ao meio, fazendo com que sobrevivessem e se reproduzissem, gerando assim, animais resistentes, corajosos, providos de pele grossa e solta, evitando os ferimentos profundos causados tanto por brigas com outros animais das matas quanto por espinhos, galhas, etc., e possuidores de articulações frouxas (responsável pelo "passo de camelo") que permitem maior liberdade de movimentos para que o cão pudesse se esquivar de coices e chifradas do gado bravio. O Fila tornou-se então, figura indispensável nas fazendas brasileiras, já que não exigia grandes cuidados e estava sempre pronto para as tarefas mais rudes. Para combater
as disparidades existentes, foi que em 1946, alguns criadores paulistas,
mostraram o cão de fila aos aficionados de cinofilia, afim de conseguirem
sua aceitação como raça pelo antigo Brasil Kennel Clube, se reuniram
para preparar a descrição do Padrão do Fila Brasileiro, a fim de
dissipar as dúvidas frente a enorme diversidade de exemplares. O cão Fila Brasileiro, foi a primeira raça canina brasileira a ser reconhecida mundialmente. Por isto é que temos que preservar e divulgar esta raça.
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