SAÚDE Todos os textos aqui expostos, são
escritos somente com o objetivo de orientá-los no cuidado com a saúde
de seu animal, em momento algum, nenhum tipo de literatura por mais
completa que seja, poderá vir a substituir a competência e
experiência de um médico veterinário. Caso você tenha alguma dúvida
ou problema com seu animal, consulte sempre um veterinário. O Fila não é o tipo de cachorro
que vive em confinamento, e necessita de espaço para correr, brincar,
fazer exercícios e crescer sadio. Se por ventura, é criado num canil
ou numa pequena área, deverá ser levado para passear e se exercitar
diariamente – o Fila come muito e, portanto, necessita fazer
exercícios diários. Caso isso não seja possível, pelo menos duas
vezes por semana, respeitando os limites do cão. De preferência nos
mesmos horários indicados para os banhos de sol (antes das 10 horas e
após as 16 horas). Abaixo sugerimos exercícios que
podem ser realizados com o seu Fila: VACINAS 45 dias: Vacinar contra Parvo/Corona (FIRST DOSE) 2ª dose de vermífugo 60 dias:
Vacina Sextupla (Parvo/Corona/Cinomose/Hepatite/Parainfluenza/Leptospirose) 70 dias: 2ª dose vacina sextupla e 3ª dose vermífugo 80 dias: 3ª dose vacina sextupla 180 dias: Vacina Anti-Rábica Neste tópico abordamos algumas doenças. A maioria delas pode ser prevenida, aplicando as vacinas, conforme a idade do cão. Cinomose Doença virótica, provoca lesões nos pulmões, no intestino e no cérebro. Na fase inicial, os sintomas podem ser difíceis de diferenciar dos de outras doenças. Num segundo momento, há elevação de temperatura, perda de apetite e evidências de depressão. Numa fase mais aguda, o animal apresenta secreção nos olhos e nariz, diarréia grave, pneumonia ou ataques convulsivos. A cura é muito difícil. Se o cão se salvar, as seqüelas podem permanecer indefinidamente. A prevenção é feita com vacinas. Hepatite É uma infecção que afeta o tecido hepático. No estágio inicial, os sintomas são quase idênticos aos da cinomose, incluindo alterações bruscas de comportamento, comprometimento do apetite e depressão. Também pode haver uma secreção nos olhos e nariz, dor ao pressionar o abdômen e vômito. A hepatite é evitada com vacinação. Leishmaniose A Leishmaniose é uma doença que ataca o cão e também o homem. No homem existe tratamento específico, o que não acontece com o cão, sendo obrigatório seu sacrifício. Esta doença é transmitida pelo mosquito "palha", que pica o animal geralmente ao entardecer. Os cuidados que devemos ter nos locais altamente infestados são:
Leptospirose É uma doença infecciosa contraída no contato com a urina do rato ou outro cão infectado. No início, os principais sintomas são a súbita elevação de temperatura, fraqueza, recusa em comer e vômitos. Se a infecção vier de ratos, geralmente aparecem sinais reconhecíveis de icterícia. A leptospirose pode ser curada por meio de antibióticos. A prevenção é feita com vacinação. Parvovirose Doença infecto-contagiosa cujos principais sintomas são vômitos, diarréia sanguinolenta, apatia e prostração. A propagação é rápida e pode ser transmitida por outros cães ou pelo próprio homem, por meio de roupas, calçados, etc. Há vacinação específica. Raiva Doença contagiosa, virótica e inoculável, que ataca o sistema nervoso central. O cão se torna triste, come ou morde tudo o que está a seu alcance e começa a uivar. A saliva aparece abundantemente. Numa etapa posterior, tem acessos de furor. Insensível à dor, tenta atacar todos aqueles que estiverem á sua frente. Na fase terminal, fica paralisado. A raiva não tem cura, mas previne-se com vacinação Torção de Estômago Estômago muito dilatado. É um problema muito grave e deve ser analisado o mais rápido possível pelo médico veterinário. Em geral, o atendimento veterinário deve ser feito quanto antes. A evolução da enfermidade é extremamente rápido, dolorida e fatal (morte em 3 horas após o início dos sintomas). Somente uma cirurgia pode tentar resolver o problema.
DISPLASIA A Displasia Coxo-Femoral (DCF) é uma alteração de natureza genética e multifatorial, onde vários gens estão envolvidos no processo, determinando modificações degenerativas das articulações coxo femoraes. Quanto maior o número de ascendentes displásicos, maior a chance dos filhotes desenvolverem esta patologia. Outros fatores são também importantes como a super alimentação, alterações hormonais e biomecânicas e tantas outras que não nos compete detalhar agora. Esta doença já foi diagnosticada em inúmeras raças caninas, porém ocorre com maior frequência nas de médio e grande portes, notadamente no pastor alemão, rottweiler e fila brasileiro, dentre outras. Animais com Displasia Coxo-Femoral apresentam vários sintomas clínicos, podendo uns se destacarem mais que os outros ou mesmo variarem de intensidade. Pode-se observar desde uma claudicação intermitente discreta até uma total incapacidade locomotora. Existem animais que podem passar boa parte de suas vidas totalmente sem sintomas. Seu diagnóstico é baseado em
exames radiológicos, onde a radiografia é feita a partir dos 12 meses
de idade, sendo o ideal aos 18 meses. Somente o médico veterinário tem condições de realizar um diagnóstico preciso, através de exames radiográficos e clínicos, e recomendar uma terapia adequada.
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